Bom querer
Levo em mim, tempo afora, um benquerer,
um querer bem... um sentir... um bom querer!
Imprescindível bem – alento para o meu riso,
zelo de minh’alma, que de sonhar preciso.
Cálice de água doce para paliar meus dias,
aura benevolente em meu tórrido caminho,
raio de luz rareando a sombra do "inatingível".
aura benevolente em meu tórrido caminho,
raio de luz rareando a sombra do "inatingível".
Lenitivos meus – meus versos, minhas poesias...
Oásis de minha vida, meu pão, meu vinho;
silos de esperança no seio do “inconcebível”!
Oásis de minha vida, meu pão, meu vinho;
silos de esperança no seio do “inconcebível”!
Faltasse-me este bem, este meu bom querer,
rútila chama sob foscas aparências
e me faltasse o enlevo, a cisma, a intuição,
inspiração antiga - companheira do meu ser,
todo o meu verbo se escoaria em reticências...
rútila chama sob foscas aparências
e me faltasse o enlevo, a cisma, a intuição,
inspiração antiga - companheira do meu ser,
todo o meu verbo se escoaria em reticências...
A alma desvalida de mim se evadiria, então.
Sem sonhos por sonhar – sem vida por viver!
Sem sonhos por sonhar – sem vida por viver!
Isabel Pakes
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