Aquieta-te
Aquieta-te, filho das estrelas, aquieta-te!
O coro ensaia um novo canto para teus ouvidos.
A mesa, não demora, será posta fartamente,
mais um pouco e serás saciado.
O alimento por quê anseias já recende.
Redobra o apetite,
antes seja ávido que tíbio.
Aquieta-te, filho das estrelas, aquieta-te!
Levas na fronte o signo do rebanho,
onde quer que estejas estás reunido.
A luz já é feita em ti conforme os desígnios,
já soma o resplendor!
As sombras já se escaldam em seu calor.
Aquieta-te, filho das estrelas, aquieta-te!
Não te intimide o cansaço,
o trabalho é árduo mas não há desalentar-se.
Quem atribui as tarefas também fomenta a vontade,
pois o tempo se acelera e vem o dia
determinado no ato - o mesmo - da criação.
O esperado apraza...
Há que se cumprir a promessa,
há que se preparar a festa da comunhão!
Isabel Pakes
Amiga, que poema maravilhoso! Conseguiu falar ao meu espírito inquieto.
ResponderExcluirIsabel,
ResponderExcluiraquietei-me...alimentei-me de estrelas!
Senti-me também filha das estrelas e me preenchi de luz; as sombras foram afugentadas com seus versos! A essa festa da comunhão sempre voltarei!!!!